Ativistas lésbicos, gay, bissexuais e transgéneros da Coreia do Sul, peticionaram à Comissão Nacional dos Direitos Humanos no país, por um maior reconhecimento e igualdade de direitos.
Um grupo intitulado de Gagoonet (Coreano para Direitos de Parceria e Casamento), submeteram esta petição na Quarta-feira e contavam com mais de 1000 nomes, “contem as inúmeras violações dos direitos económicos e sociais que ocorrem na Coreia do Sul devido à falta de direitos legais por parte de casais do mesmo sexo.” Conforme expresso pela United Press Internacional
De momento, o país não possui nem disponibiliza qualquer tipo de direitos ou reconhecimento legal para casais do mesmo sexo em termos de partilha de vida ou até casamento. E por vezes até pune, em certas áreas, tais atos com pena até dois anos de prisão, como é o caso do exército.
Yi Ho-rim, um dos organizadores do Gagoonet, expressou que o grupo deseja que a Comissão convença o governo nacional a repensar as legislações em tornos dos direitos de casamento.
“No Sul da Coreia, ainda não existem conversas ativas sobre os direitos ou políticas para casamento entre pessoas do mesmo sexo ou para a comunidade LGBT” afirmou “Um dos objetivos desta petição é a de facilitar a comunicação sobre casamentos por pessoas do mesmo sexo”. Alguns apoiantes confirmam que ficaram inspirados pela legalização do casamento gay em Taiwan, que ocorreu este ano e que os levou a serem o primeiro país da Asia a legalizar o casamento gay.
“As coisas estão a mudar rapidamente, pois a comunidade LGBT está a tornar-se mais visível e muitas das pessoas já se assumem para as famílias, para o publico e até no local de trabalho”
Imagem de capa por Human Rights Watch